Dia 14/03/2024 eu estava no fechamento da edição de nº 993 do Jornal Correio de Itapetininga, juntamente com o Jorge Carvalho , a Juliana Cirila e o Felipe Ferreira, quando recebi uma ligação do meu filho : Pai, a Manuella chegou !
Essa era a principal notícia que eu queria receber: minha primeira netinha , Manuella Elias Nogueira, a filha do meu filho Augusto Duarte Nogueira e da minha nora Beatriz Fogaça Elias de Almeida. A Beatriz é filha do meu grande amigo, Guilherme Elias de Almeida, ex-sócio na EPN Provedora de Acesso à Internet e companheiro de muitas alegrias e encrencas da minha vida.
A Manuella trouxe uma emoção muito especial: ser avô, um novo ciclo que se inicia na minha vida. Há trinta anos, o pai da Manuela, o Augusto, também me presenteava com um novo ciclo, ele me tornou pai pela primeira vez.
O Augusto foi meu primeiro filho biológico e mudou completamente a minha vida.
Ser pai é algo extraordinário, muda tudo na vida da gente. Quando você se torna pai, você deixa de ser “só você”, pra ser “nós”. O filho transcende os limites da gente como individuo, os limites do nosso ego, os limites de pensar na gente em primeiro lugar.
E eu precisava muito disso.
Há trinta anos o Augusto trouxe esta mudança profunda pra minha vida. E foi tudo que eu precisava para melhorar como pessoa, para evoluir um pouco como ser humano. Isso implica, inclusive em aprender a abrir mão de muita coisa que a gente acha importante, mas no fundo não é.
O importante é desenvolver o sentimento do amor verdadeiro, dentro de nós. E um filho é a melhor receita pra isso. É na paternidade que a gente cresce no amor e aprende , de verdade, a amar além de nós mesmos.
Ao pegar a Manuella nos braços, eu tive o mesmo sentimento de trinta anos atrás, quando peguei o Augusto no colo pela primeira vez.
É um tipo de emoção que não existem palavras pra definir.
Só posso agradecer por viver estes momentos.
Seja bem vinda, Manu.
Seja bem vinda com todo o amor que você traz para todos nós.